quarta-feira, 2 de maio de 2012

23 ideias charmosas para valorizar as varandas

Espaço para descansar, receber e apreciar a paisagem, a varanda é desejo de quem mora em apartamento. Se você tem uma varanda pequena, leia sugestões de como decorá-la.


Reportagem Visual Tiago Cappi e Araci Queiroz Texto Lucila Vigneron Villaça Fotos Marco Antonio





Os moradores deste apartamento paulistano queriam uma varanda que fizesse jus à beleza da paisagem do Parque Burle Marx. Muitas plantas, cantinhos aconchegantes e até uma fonte foram os desejos revelados à arquiteta Tina Ansarah.



Ela nivelou o piso da varanda com o da sala de estar, cobrindo o revestimento de mármore com deques e pedriscos e desenhou também um grande banco de madeira de madeira de demolição (2), executado pela Marcenaria Roberto Gonçalves, que apoia o futon de Nelita Turcatto. Sobre ele, manta listrada do Empório Beraldin e almofada roxa da LOeil, mesma loja das lanternas marroquinas (1).



O deque é da Adorno Madeiras e as plantas da Anni Verdi. Plantas tropicais e uma fonte num vaso de madeira (3) deixam este cantinho mais charmoso. Para que a água circule, há uma bomba de aquário dentro do vaso, que abriga espécies aquáticas.












A área de serviço desta casa paulistana ficava nos fundos do terreno, onde hoje figura um gostoso banco rústico coberto por almofadas.

Quando os moradores decidiram reformar, derrubaram um muro que ali havia e transferiram a lavanderia para outro espaço. Aproveitando o ensejo, incumbiram a paisagista Suzana Ceridono de criar uma varanda, extensão do estar, sob a cobertura projetada para uma festa, que se tornou fixa.

Como o estilo deles é bem despojado, assentamos tijolos de demolição diretamente sobre o contrapiso existente e demarcamos assim a área da varanda, que acaba virando uma pista de dança em dias de festa, fala Suzana.

O muro de aparência rústica (4) que isola a área de serviço é pintado com uma mistura de cal, pó xadrez e corantes que a moradora mesma prepara.








A cobertura foi feita para uma festa pela TCA Eventos.
O plástico cristal que a recobre é trocado todos os anos, pois se desgasta com a ação das intempéries, conta Suzana. Sob ela, esteiras de bambu da Bothânica Paulista (5).
A moradora comprou na internet o tecido colorido que se transformou nas almofadas (execução da Amanda Espumas) sobre o banco de madeira. Mesa do Depósito São Martinho, cadeiras da Isto É Brasil. Os tijolos de demolição só pedem uma limpeza mensal com um limpador de alta pressão para não juntar limo (6).








O casal que mora neste apartamento paulistano decidiu integrar a varanda com o living. O piso tinha a cerâmica que foi entregue pela construtora. Retiramos as placas e subimos o contrapiso 10 cm, para ficar na mesma altura da sala, e instalamos o mesmo revestimento de mármore travertino, conta a arquiteta Paula Magnani.







Mesmo sendo uma extensão do estar, a varanda ganhou alguns elementos típicos: o frescor de diferentes folhagens e duas fontes.

A paisagista Paula Magaldi ajudou a escolher as plantas, selecionando apenas folhagens, e duradouras, já que as flores geralmente pedem mais manutenção. Entre as escolhidas, há o bambu-mossô e a pata-de-elefante. No piso, mármore travertino navona (Pedras Guarani).

 Poltronas e banco da Dpot. As fontes têm bicas de ferro, executadas pela Techno Design Serralheria, jorram água para caixas, também de ferro, com fundo falso, onde se escondem bombas dágua.
O fechamento com vidros é da Dorma.









Quando a arquiteta Luciana Castro foi contratada para reformar este apartamento, a sala já estava aberta para a varanda e um problema incomodava os moradores: em dias de chuva muito forte, a água invariavelmente entrava no espaço.

Como nenhum especialista em esquadrias conseguia resolver o caso, a arquiteta sugeriu uma solução que encampasse o problema.
Assumimos que o espaço voltaria à sua função de varanda e não seria uma extensão da sala. Então desistimos de instalar um piso de tacos igual ao do estar, como queriam os proprietários, e colocamos ali somente peças típicas de áreas externas, diz.

O jardim de vasos (10) segue o conceito de não ter nada muito combinado: Queríamos passar a ideia de um jardim montado aos poucos. Flores, plantas e vasos de diferentes tamanhos e formas são o destaque do arranjo, conta Luciana.










O deque (12) é de placas de ipê (50 x 50 cm, Leroy Merlin) travadas nas paredes e cobre o piso original, de lajotas cerâmicas. Duas poltronas de fibra de vidro (Desmobilia) podem ser molhadas, assim como os vasos e as plantas (Le Jardin Paisagismo). A pintura no tom berinjela (11) é própria para fachadas (R 093, da Suvinil  Antes de comprar a tinta, verifique o tom no catálogo do fabricante. A impressão da revista altera a cor original). Por se tratar de uma parede pequena, não hesitamos em usar um tom forte, diz.








Assim que a construtora entregou o apartamento novo ao casal de proprietários, eles encomendaram uma reforma à arquiteta Fernanda Dabbur.

A varanda, que já tinha uma churrasqueira e um balcão de refeições, ganhou apenas fechamento com vidros e armários sob medida na área da pia. Passados quatro anos, os moradores entraram em contato com Fernanda novamente.

Eles perceberam que ali era o lugar que mais usavam, onde sempre recebiam. Então, pediram uma ambientação para fugir do improviso, conta. Entraram em cena, então, os complementos.

As luminárias pretas (13) de formatos e alturas diferentes, formando um charmoso arranjo sobre o balcão. Assinadas por Tom Dixon, vieram de Londres. Um tipo especial de cimento queimado (tecnocimento da NS Brazil) cobre o piso de cerâmica (14).

Sobre outro revestimento, o trabalho demorou 30 dias. Foi como uma pintura”, conta Fernanda. A área da churrasqueira ganhou ladrilhos hidráulicos da Ibiza. As poltronas são da Saccaro, o vaso da LOeil e a marcenaria do Empório Brasil.









O apartamento dúplex do casal com dois filhos pequenos tinha um espaço aberto de 22 m2 na cobertura, onde ficam um home theater e uma cozinha gourmet. A moradora queria transformá-lo numa área para relaxar e também brincar com crianças. Por isso, pediu às arquitetas Ângela Martins e Paula Leonardo um ambiente acolhedor e fácil de manter. A mesa de centro, o garden seat e os cachepôs são da LOeil. Ladrilho hidráulico da Casa Franceza.











Em harmonia com o piso de ladrilho hidráulico, os móveis rústicos e os vasos de plantas marcados pelo tempo reforçam o clima de quintal. O piso é uma miscelânea de ladrilho hidráulico, deques de cumaru e pedriscos (15). O aparador de madeira de demolição, que pode ficar exposto às intempéries, serve de apoio ao orquidário, apoiando alguns vasos (16).











A moradora gosta muito de plantas e queria um jardim bem variado. Para compô-lo, entrou em cena a equipe de paisagistas da Pateo, que designou, além do orquidário, trepadeira sapatinho-dejudia, vasos com viburno e até um limoeiro. As profissionais transformaram o espaço em uma varanda com ares de casa, que inclui um orquidário sombreado por um pergolado de madeira coberto por placas ripadas e chapas de vidro produz um leve sombreado e barra o vento, protegendo as orquídeas. De cumaru, o deque do piso e o pergolado foram executados pela Aroeira. Do Depósito Santa Fé, vieram as poltronas, o banco e o aparador.










O marido trabalha no mercado financeiro e a mulher é estilista. Com uma vida profissional atribulada, o que o casal mais gosta de fazer nos fins de semana é curtir o bebê e os amigos, reunindo todos na varanda da casa, que fica num condomínio na Barra, no Rio de Janeiro.

 Como os encontros são sempre em torno de pratos que o próprio anfitrião prepara, os proprietários encomendaram à decoradora Fernanda Pessoa de Queiróz a instalação de churrasqueira e cooktop, além de uma área de refeições. Um gostoso sofá, repleto de almofadas coloridas (20), completa a decoração, que convida a esticar o programa, conta.








Para acomodar bem os convidados, há as banquetas Lem (Novo Ambiente) junto à churrasqueira e a mesa (Artefacto) com bancos estofados de couro branco (Way Contemporânea).

Sobre o balcão, vaso de vidro com arranjos de flores de Duílio Sartori. O sofá tem almofadas coloridas (tecidos da Espaço Multi, confecção da AMSL). A do centro, com estampa, é da Beach & Country, assim como o garden seat azul. A toalha de mesa é da Área Objetos. A faixa de cimento queimado na parede (18) destaca a área da churrasqueira no ambiente branco.

As cortinas de gaze de linho penduradas em cabos de aço fazem um bonito movimento no espaço, além de conferirem elegância e aconchego (19).







Crianças brincando na rua, festa de são João, vizinhança amigável e portas abertas: a vida numa vila de casas próxima a uma avenida movimentada de São Paulo tinha ares de utopia, mas era a realidade de uma família paulistana que decidiu fugir da especulação imobiliária.

Resolvemos refazer o sonho numa chácara nos arredores da cidade, conta o dono desta casa, que, com a mulher, fez a reforma aos poucos. A varanda perdeu uma parte para a sala e ganhou nova roupagem. A vista para o jardim, entretanto, foi mantida.

É o canto onde o sol da manhã bate numa hora gostosa. Aproveitamos para ficar ali com os netinhos, diz. Tijolos e grades de casarões demolidos foram garimpados pelo casal nos anos 1990. Percorrendo as obras, conseguimos resgatar peças lindas e baratas, conta o morador.






A jarra azul-clara com arranjo de flores é da Rose Store, assim como a floreira de ferro sob a janela.







Os ladrilhos hidráulicos (23) têm uma estampa antiga, mas foram comprados novos na Fábrica de Ornatos Nossa Senhora da Penha. Os demais materiais, como os tijolos e as grades, vieram de demolições. O jardim da casa mistura resquícios de mata Atlântica com espécies plantadas pelos antigos moradores da chácara, que existe há mais de 60 anos. Os móveis usados, encontrados pela moradora num brechó, ganharam uma cor que ela mesma desenvolveu (22).











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